... " E se amor anda por aí, vai nos encontrar "...
... " Se amor anda por aí, vai nos encontrar " (Daza)...
... " E se amor anda por aí, vai nos encontrar "...
... " Se amor anda por aí, vai nos encontrar " (Daza)...
11/11/2025
Dizem que o 11.11 é espécie de portal, que 11 é um número símbolo da sensibilidade e da conexão. Dizem ainda que é um momento de desacelerar e silenciar os ruídos do mundo, o barulho que consome nossa mente.
É um momento de transformação profunda, de lembrar que as mudanças mais significativas acontecem de dentro para fora.
Independente de acreditarmos ou não, penso que a vida sempre é uma oportunidade de transformação. De crescermos, evoluirmos, de mudarmos dentro de nós aquilo que já não serve mais. Que precisamos desacelerar, essa loucura do mundo, essa pressa de ser e de viver coisas que talvez nem estejamos preparados para viver.
A vida sempre nos dá novas chances, novas oportunidades, novos caminhos para seguir. Mas não se trata de enchermos de gente a nossa volta, ou de colocarmos pessoas aleatórias em nossas vidas.
Se trata de nós mesmos, de nos conectarmos com nosso ser, de fazermos as pazes com o nosso coração, com a nossa alma... de sentir felicidade até mesmo na solitude, de não depender de ninguém para se sentir vivo, de não precisar de grandes emoções. Poder ver alegria na simplicidade do existir, respirando em paz, deixando toda escuridão no passado.
Temos que parar com essa mania de condicionar felicidade com "ter alguém" a qualquer custo.
A pessoa certa chega na hora certa; sem pressa, sem precisar forçar encaixes, sem precisar de expectativas, sem essa ideia condicionada de preencher um vazio, um espaço. Sem esse compromisso de nos fazer felizes, quando nós mesmos não somos felizes e carregamos milhares de mágoas.
Transformar-se é aprender a lidar com as próprias sombras, aceitar que temos sombras, que somos falhos. Mas ainda assim, acreditar na nossa luz e na possibilidade de evoluir.
Aqui no sul do mundo, faz um dia lindo de sol, de céu azul, de paz. Um dia iluminado... e penso que esse já é um bom motivo para acreditar que é um momento de transformação. Momento de resolver nossos conflitos internos, de colocar para fora tudo aquilo que nos atormenta... e não estou falando de buscar respostas para tudo, de querer sair tirando satisfações com as pessoas.
E sim, de recomeçar com a gente mesmo. Com o coração e a consciência tranquilos. Alguns recomeços, são só nossos, pessoais, únicos...
Que hoje seja um dia de recomeço e transformação. De paz e de afeto.
TUDO O QUE FOR PARA SER, SERÁ!
Fim
Carol Brunel
Há um momento na vida em que a gente precisa aprender a fechar as portas que insistem em nos ferir. Não por frieza, orgulho ou desinteresse, mas por amor-próprio.
É quando a gente entende que não dá mais pra permitir que o outro use nossas emoções como campo de guerra, despejando sobre nós as dores que não soube curar em si mesmo.
Tem gente que só se sente viva quando faz o outro se sentir pequeno. Gente que precisa diminuir para se sentir maior, que só encontra alívio quando transfere a própria amargura.
E a verdade é que, se a gente não aprende a colocar limites, acaba sendo atingido por balas que não eram nem nossas.
Ser forte, às vezes, é simplesmente escolher não responder. É se retirar antes que o coração sangre de novo. É olhar e dizer: “não é sobre mim, é sobre você”, e virar as costas com a serenidade de quem já entendeu que o amor não precisa ser provado em meio ao caos.
Afaste-se de quem te suga, de quem te culpa por sentir, de quem não enxerga nada além do próprio reflexo. Há pessoas que vivem tentando “colocar tudo em pratos limpos”, mas, na verdade, estão apenas tentando encontrar culpados para o vazio que carregam.
Não é seu papel carregar esse peso.
Proteger-se não é egoísmo. É maturidade emocional. É entender que paz também é afeto. Que silêncio também é resposta.
Que não permitir ser ferido de novo é uma forma bonita de dizer:
“Eu me escolho. Me acolho, me respeito"
FIM
Carol Brunel
FIM
Carol Brunel
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Injúria: É a ofensa à dignidade ou decoro de alguém, como chamar alguém de "burro", "pobre" ou "inútil".
(ou coisas semelhantes)
"Você é uma coitada, você é uma fodida... tenho pena de você... pobre... (etc)"
Nem preciso continuar... para qualquer pessoa com um nível básico de inteligência (ou bom senso) entender que essas afirmações se tratam de duas coisas: ofensas e violência psicológica.
Mas o que o outro diz sobre você, geralmente revela mais sobre a pessoa que está falando do que sobre você mesmo, refletindo os próprios sentimentos, medos, desejos e visões de mundo dela (e).
As críticas destrutivas podem ser um mecanismo de defesa, onde a pessoa projeta sentimentos e impulsos dolorosos nos outros porque não consegue lidar com eles internamente. Então a necessidade de despejar no outro sua raiva, sua ira. Pessoas que não se curam, ferem outras pessoas.
Normalmente, a forma como alguém se expressa sobre você, seja com elogios ou críticas, mostra o que essa pessoa transborda. Alguém que transborda raiva e ofensas provavelmente está carregado desses sentimentos.
Aquele que não consegue amar a si mesmo acaba vivendo de forma amargurada e cobrando do outro que ocupe um espaço que ele mesmo não conseguiu ocupar. Projetando em pessoas a felicidade, esperando que os outros lhe deem a alegria que não encontra na própria companhia.
Esses continuarão sendo infelizes enquanto não encontrarem felicidade na 'solitude', na solidão, no prazer da própria companhia.
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E independente de qualquer situação, que a gente não permita, mais (E NUNCA) que pessoas com esse perfil façam parte da nossa vida. Que entrem em nosso universo, que acessem nossas fragilidades e nossas vulnerabilidades.
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Não esqueça: violência psicológica é uma forma de abuso.